Os pais de olho nos filhos.
- leonardo45667
- 22 de ago. de 2017
- 1 min de leitura

No Brasil, a cada 20 estudantes, 3 tem alguma dificuldade visual. Como a criança não tem parâmetros, somente os pais podem desconfiar se existe algo de errado com os olhos dos filhos. Dificuldades para acompanhar as lições podem estar associadas aos erros de refração visual e atrapalhar o desenvolvimento escolar. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, em cada 20 estudantes do ensino fundamental, três têm alguma deficiência óptica. A criança, porém, dificilmente conseguirá, sozinha, identificar que o problema dela não é cognitivo, mas fisiológico.
De acordo com os profissionais da área, a partir dos 4 anos a criança deve ser submetida ao exame visual, que poderá identificar tanto os vícios de refração quanto alguma alteração mais grave, como tumores na estrutura ocular. Melhor ainda se os pequenos fizerem o chamado teste do olhinho assim que nascerem. O objetivo dessa avaliação não é diagnosticar miopia, hipermetropia ou astigmatismo, já que o olho do bebê é muito pequeno nessa fase, mas rastrear doenças, como catarata congênita e glaucoma, que podem levar à cegueira.
Outros sintomas, fáceis de identificar em crianças mais novas, ocorrem quando elas lacrimejam ou piscam demais. Recomenda-se que os pais fiquem atentos aos seguintes sinais: quedas e esbarrões frequentes em objetos. Quanto mais cedo forem corrigidos os vícios de refração, maior a capacidade de a visão ser recuperada completamente. A fase do desenvolvimento da visão ocorre até os 7 anos e, depois disso, a correção dos vícios de refração não será totalmente satisfatória.
Além das deficiências que necessitam de correção, não se pode perder tempo quando os pais percebem qualquer sinal de estrabismo nas crianças. Diante de qualquer suspeita, deve-se procurar os proffisionais de saúde.

























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